EMPREGO DOMÉSTICO

um recorte sobre gênero, raça e exploração afetiva no Brasil

Autores

  • Adriana Wyzykowski Universidade Federal da Bahia
  • Gabriel Nunes Marques Universidade Federal da Bahia
  • Renata Cerqueira Nabuco Oliveira Universidade Salvador
  • Sophia Bulhões Carvalho Universidade Federal da Bahia

Palavras-chave:

Emprego doméstico. Gênero. Raça. Escravização Moderna.

Resumo

O artigo abordou a construção sociojurídica da associação entre trabalho doméstico e gênero feminino, destacando a divisão sexual
do trabalho que relegou às mulheres as tarefas domésticas. No contexto capitalista, a desigualdade de gênero faz com que certas
atividades sejam tidas como femininas, não sendo, via de regra, remuneradas e estando inseridas no âmbito reprodutivo. Quando se trata de trabalho doméstico, a perspectiva racial também é explorada, especialmente no contexto brasileiro, em que as raízes escravocratas estão bem presentes. O objetivo deste trabalho foi, por meio de uma análise qualitativa e revisão bibliográfica, analisar a persistência das condições precárias de trabalho, informalidade e trabalho análogo à escravidão em âmbito doméstico, a partir de uma perspectiva de gênero e raça. Entendeu-se que a dupla vulnerabilidade enfrentada pela mulher negra que trabalha em âmbito doméstico é estimulada pela Lei Complementar 150/15, uma vez que esta possui um condão discriminatório ao diferenciar empregada da figura autônoma da diarista, indo de encontro à Convenção 189 da OIT. Ademais, em relação às vítimas de trabalho análogo ao de escravo, percebe-se uma subnotificação, sendo que os dados encontrados na SIT demonstram que apenas 81 sujeitos que trabalham foram resgatados entre 1995 a meados de 2023 em âmbito doméstico. Os dados da SIT também demonstraram um aumento significativo a partir de 2020, que pode ter sido influenciado pela pandemia. Por fim, percebeu-se que o uso do afeto se dá para mascarar situações de abuso e vilipêndio de direitos, dificultando o reconhecimento da situação de vítima da empregada.

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Biografia do Autor

Adriana Wyzykowski, Universidade Federal da Bahia

Doutora em Jurisdição Constitucional e Novos Direitos pela Universidade Federal da Bahia. Mestre em Relações Sociais e Novos Direitos pela Universidade Federal da Bahia. Especialista em Direito e Processo do Trabalho. Professora Adjunta da Universidade Federal da Bahia – UFBA e da Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Pesquisadora do Grupo de Pesquisa Transformações do Trabalho, Democracia e Proteção Social - UFBA. E-mail: adrianawyzy@gmail.com.

Gabriel Nunes Marques, Universidade Federal da Bahia

Bacharel Interdisciplinar em Humanidades com Área de Concentração em Estudos Jurídicos da Universidade Federal da Bahia. Discente do Curso de Direito da Universidade Federal da Bahia. E-mail: gabrielmarques. nj@gmail.com

 

Renata Cerqueira Nabuco Oliveira, Universidade Salvador

Servidora Pública. Pós-graduanda em Direito do Trabalho e Previdenciário pela Universidade Estácio de Sá. Pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho pela Faculdade Baiana de Direito. Bacharela em Direito pela Universidade Salvador (UNIFACS). E-mail: rena.nabuco@gmail.com.

Sophia Bulhões Carvalho, Universidade Federal da Bahia

Advogada. Pós-graduada em Direito e Processo do Trabalho pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Bacharela em Direito pela Universidade Federal da Bahia. E-mail: bulhoessophia@ gmail.com.

 

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Publicado

2024-04-02

Como Citar

WYZYKOWSKI, Adriana; NUNES MARQUES., Gabriel Nunes Marques; CERQUEIRA NABUCO OLIVEIRA, Renata; BULHÕES CARVALHO, Sophia. EMPREGO DOMÉSTICO: um recorte sobre gênero, raça e exploração afetiva no Brasil. Revista da Escola Judicial do TRT4, [S. l.], v. 5, n. 9, 2024. Disponível em: https://periodicos.trt4.jus.br/revistaejud4/article/view/237. Acesso em: 25 nov. 2024.