O FECHAMENTO INTERPRETATIVO E O TABELAMENTO DA INDENIZAÇÃO PELO DANO MORAL COMO MECANISMOS DE DESARTICULAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA DE INCENTIVO AO TRABALHO DECENTE

Autores

  • Caio Pryl Ocke Universidade Federal da Bahia

Palavras-chave:

Direito do trabalho; Reforma trabalhista; Trabalho decente; Teoria dos Sistemas; Dano moral.

Resumo

 O presente trabalho busca compreender os reflexos do fechamento interpretativo e o tabelamento da indenização por dano moral inaugurados pela Reforma Trabalhista (Lei nº 13.467/2017) pela ótica das consequências negativas frente às políticas públicas, em especial a política pública de incentivo ao trabalho decente. Para isso, avaliou-se a função do dano moral na perspectiva do Direito do Trabalho e das políticas públicas e, em seguida, as consequências da nova legislação sob a ótica da teoria dos sistemas. Após tais conclusões, analisou-se o novo dano moral trabalhista na interpretação sob o âmbito dogmático em situações extremas, específicas ou em comparação. Em consideração final, entende-se que a nova sistemática do dano moral trabalhista diminuiu a complexidade e contingência do sistema ao limitar a liberdade de argumentação dos julgadores e tornou incongruente a aplicação de dispositivos legais antes utilizados como forma de estímulo à política pública do trabalho decente.

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Biografia do Autor

Caio Pryl Ocke, Universidade Federal da Bahia

 Advogado. Mestrando em Direito no Programa de Pós-graduação em Direito da Universidade Federal da Bahia (PPGD/UFBA). Pós-graduado em Teoria e Filosofia do Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Graduado em Direito pela UFBA. Integrante do Grupo de Pesquisa “Direito, sentido e complexidade social” (UFBA/CNPQ). E-mail: caioprylocke@gmail.com.

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Publicado

2022-12-20

Como Citar

OCKE, Caio Pryl. O FECHAMENTO INTERPRETATIVO E O TABELAMENTO DA INDENIZAÇÃO PELO DANO MORAL COMO MECANISMOS DE DESARTICULAÇÃO DA POLÍTICA PÚBLICA DE INCENTIVO AO TRABALHO DECENTE. Revista da Escola Judicial do TRT4, [S. l.], v. 4, n. 8, p. 342–364, 2022. Disponível em: https://periodicos.trt4.jus.br/revistaejud4/article/view/182. Acesso em: 25 nov. 2024.